A Gruta Nossa Senhora de Lourdes, é um atrativo com sua
localização situada no parque do Balneário Oswaldo Cruz, em Irai, sendo a
protetora das matas da cidade. Sua construção foi idealizada por Romeo
Sudbrack, ex-guarda florestal. O motivo que levou Nossa Senhora de
Lourdes, a tornar-se protetora das matas iraienses, foi seu aparecimento
a menina Bernardete Soubirous, de 14 anos de idade, na data de 11 de
fevereiro de 1858, quando, com sua irmã e uma vizinha, colhiam lenha
perto da gruta de Massabiele, na França. Nessa ocasião, Bernardete, viu
Nossa Senhora, vestida de branco, cingida com uma faixa azul, surgindo entre as árvores.
Guia de Turismo Regional Rio Grande do Sul, Excursão Nacional e América do Sul
domingo, 31 de maio de 2020
A Deusa dos Parques, conhecida como Pomona!
A Pomona era considerada a deusa dos
parques, frutos e pomares. A Pomona da Divindade Pagã Indígena, foi uma
obra esculpida pelo artista plástico uruguaianense Vasco Prado, no ano
de 1950. Foi construída sob um único bloco de pedra em arenito rosa.
Possui as dimensões de 2 metros de comprimento e altura, além de 1 metro
de largura, e localiza-se na reserva natural do Bosque Sagrado, junto
ao Balneário Oswaldo Cruz, em Iraí.
Pomona, segundo a mitologia
grega, era uma humandriade, ou seja, uma "ninfa dos bosques". Seu
significado em grego é "ninfa das águas". Ela cuida para que todas as
árvores sejam protegidas, não sofram com a seca e que tenham correntes
de água para que suas raízes sedentas, possam beber. Esta ocupação é seu
verdadeiro objetivo e paixão.
Sobre a Praça da Matriz de Iraí...
A praça da Matriz, ou também conhecida Dr. Vicente de
Paula Dutra, fica localizada no centro de Irai, em frente a igreja
católica. Sua inauguração foi em 5 de maio de 1947, pelo prefeito da
época, Dr. Lauro Leitão. Sua denominação foi em homenagem ao primeiro
prefeito municipal após sua criação pelo governo estadual em 1 de julho
de 1933, médico, Vicente de Paula Dutra. Como curiosidade, Vicente Dutra
dá nome a uma cidade vizinha de Iraí e que emancipou-se de Frederico
Westphalen, em 1966. A Praça Municipal da Matriz Dr. Vicente de Paula
Dutra, é considerado ponto de lazer das famílias e crianças. Além de
encontro dos amigos e namorados. Neste local acontecem as principais
atividades culturais e eventos do município.
Ponte da Integração Iraí-RS X Palmitos-SC. Uma das ligações entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina!
E na série de curiosidades
sobre o Rio Grande do Sul, hoje é dia de falar em um dos principais
acessos de nosso Rio Grande, a Santa Catarina e demais regiões do país: A
Ponte da Integração em Irai. Preparadas para elas?
Sua
extensão é de aproximadamente 1 km de comprimento que se realiza sobre o
Rio Uruguai. Ela possui 25 metros de altura. Por ser uma corredeira
(terreno irregular com o percurso da água), sua profundidade pode chegar
de 2,5 a 10 metros. Seu percurso, abrange a cidade de Irai - RS a
Palmitos - SC. Serve como porta de acesso do Rio Grande do Sul a Santa
Catarina e demais estados do país. É o principal caminho de acesso
também para quem vai a Foz do Iguaçu - PR. Sua construção foi concluída
no início da década de 1980, através de seus pilares sobre tubulões. O
que não impede da sua imersão nos períodos de grandes enchentes
ocasionadas por alto volume de chuvas, podendo inclusive ocasionar o
bloqueio para tráfego de veículos.
A
sua construção, contribuiu de forma muito importante e significativa
para os plantadores de soja, viajantes, construtores de máquinas,
migrantes, produtores de erva-mate das missões e demais categorias
econômicas do estado, principalmente localizados no Planalto Médio e
Alto Uruguai. A Ponte da Integração, também como atalho de percurso para
migrantes que vivem fora do estado e fim de ano visitam seus
familiares. Para demonstrar a tamanha importância e o quanto de
contribuição, as famílias de gaúchos que desejavam migrar para outras
fronteiras agrícolas no oeste e norte do Brasil, e terras paraguaias,
tinham o Rio Uruguai como meio de travessia de suas mercadorias através
de balsa.
Atravessar o Rio Uruguai era o marco que simbolizava o desejo de sair do estado.
Você conhece sobre a Casa Kroeff Ody?
A
Casa Kroeff Ody em sua reconstrução, resgatou a estética do Centro
Histórico de Hamburgo Velho. A casa foi construída, provavelmente em
1850, com técnica construtiva em estilo enxaimel. Em 1905, o anexo
serviu como padaria do recém chegando Imigrante Alemão Heinrich Reiss
que posteriormente instalou-se na Casa Schimitt. Em 1923, construiu sua
sede própria, que ainda hoje existe em Hamburgo Velho. A Padaria Reiss.
Os
moradores mais antigos da casa foram a Família Kroeff. O último
descendente desta família a morar no imóvel, foi o Major Kroeff até o
início da década de 1920. Depois foi ocupada por uma de suas
descendentes, Irene Strimitzer (passou a usar o sobrenome Ody depois de
casada), que realizou grandes melhorias na casa, em 1940.
No início
dos anos 2000, no mais completo estado de abandono e degradação, e após
uma tentativa frustrada de demolição, impedida pelo Ministério Público
Federal, a casa foi adquirida pelo empresário Ângelo Beninatto e
totalmente reconstruída, dada as suas precárias condições de
conservação, com projeto do arquiteto José Ricardo Zinck. Também a área
verde anexa a casa hoje, está integralmente preservada.
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A história e curiosidades de Novo Hamburgo - Segunda Parte!
Nas décadas seguintes a cidade continuou seu desenvolvendo. O crescimento do setor Coureiro - Calçadista foi tão intenso a partir de 1960 que faltava mão de obra frente a demanda de trabalho nas fábricas. Esta situação atraiu milhares de pessoas de municípios do interior pra cá. Nesta época, todos que chegavam aqui rapidamente conseguiam emprego. Isso gerou um clima de empolgação na população e trouxe ainda mais pessoas para cá. Este movimento migratório fez com quê o território urbano da cidade fosse muito mais ocupado, chegando a faltar lugar adequado para alojar as pessoas.
Visando suprir a necessidade de mão de obra, algumas lideranças locais permitiram a ocupação irregular de terras também nesta época, ocorreram muitas invasões. A ocupação desordenada foi tanta que gerou diversos problemas como a favelização, o transporte público insuficiente e sérias deficiências na infraestrutura da cidade. Até o fim da década de 1980, a população da cidade mais do que triplicou, mas havia empregos e renda para viver. O problema surgiu com a crise do setor Calçadista, que gerou desemprego. Após sucessivas crises e oscilações cambiais, a indústria na região se transformou e diminuiu a vocação exportadora, o que gerou o fechamento de metade das vagas de emprego.
O novo cenário presente na economia Hamburguense levou a cidade na diversificação da economia. Novo Hamburgo, atualmente, é toda como uma cidade que aprendeu a vencer uma crise que parecia insuperável. Nosso povo trabalhador nunca desistiu, mesmo quando tudo parecia perdido.
Hoje a cidade de Novo Hamburgo é multicultural, formada por diversas etnias e que se destaca na educação, na cultura, no turismo rural e religioso, no comércio, na saúde, na indústria, nos esportes, nas feiras e muito mais.
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A História e curiosidades de Novo Hamburgo - Primeira Parte!
Novo Hamburgo, é uma das 10 maiores cidades do Rio Grande do Sul. Com mais de 223 mil km2 de área territorial distribuídos em 27 bairros, com aproximadamente 246.452 habitantes (Censo/2018).
Antes da chegada dos colonizadores, esta era uma região de passagem de vários povos indígenas, especial dos Kaingang, que seguiam o curso do Rio dos Sinos e seus arroios na busca por caça e pesca. Portugueses e seus escravos pouco circulavam por aqui já que estavam mais situados nas terras onde hoje ficam São Leopoldo, Portão e Estância Velha.
Não se pode falar das origens de Novo Hamburgo sem citar a imigração alemã como sendo o ponto de origem. A chegada dos nossos primeiros imigrantes germânicos teve início em 25 de julho de 1824, em São Leopoldo. Da "casa da Feitoria Velha" logo eles se espalharam e colonizaram toda a área do Vale dos Sinos, criando diversos núcleos urbanos (colônias). Entre elas, surgiu a chamada "Hamburger-berg", um pequeno vilarejo no alto de um morro, próximo de uma estrada que levava para Taquara.
Esta tão importante área - que hoje é chamada de Hamburgo Velho - foi construída em lugar estratégico, nas proximidades de um entrocamento de vários caminhos importantes para a época. O local era utilizado por comerciantes, tropeiros e até mesmo pelo Império.
Nesta área, houve um rápido crescimento do comércio em resposta a grande quantidade de pessoas que ali transitavam. Mais tarde, o "morro dos hamburguenses" (tradução Hamburger-berg) também viria a receber uma estação de trem, pois era considerado um importante centro comercial.
A empresa que trouxe a linha do trem a essa região entregou, em 1876, uma estação onde atualmente é o Centro de Novo Hamburgo. Devido a falta de recursos, somente em 1903 deu sequência a linha até Hamburger-berg. Com a criação desta estação, Hamburger-berg perdeu parte do seu brilho, pois o núcleo urbano e o comércio da época começaram a se instalar próximos a Estação do Trem. Aos poucos, a região foi sendo chamada de Hamburgo Velho, enquanto o novo núcleo recebia o nome de Novo Hamburgo.
Por mais de um século, as terras hamburguenses permaneceram como Segundo Distrito de São Leopoldo. Com o passar do tempo, o comércio e as indústrias cresceram muito em Novo Hamburgo. Foi a exposição industrial que, em 1924, impressionou e motivou o então governador Borges de Medeiros a apoiar a emancipação. A permissão para a emancipação foi dada pelo governador em 5 de abril de 1927. Neste dia, Novo Hamburgo tornou-se município do Rio Grande do Sul. O líder emancipacionista Jacob Kroeff Neto tornou-se intendente (prefeito) provisório, até que, no mesmo ano, Leopoldo Petry foi eleito intendente de Novo Hamburgo e teve Guilherme Ludwig como vice.
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Lendas Missioneiras!
Cada região ou comunidade tem suas lendas, costumes
entranhadas e as vezes passam desapercebidas, mas que são a verdadeira
fonte que forma a personalidade de um povo e somado a outros fatores
como colonização, língua, gastronomia e outros acaba entrosando e
miscigenando tudo em uma só palavra “Nação”. A Região das Missões
Jesuíta é rica em costumes, crenças e lendas, como a Origem da Cruz de 4
Braços ou pedra Itacuruacir que nos aproxima de Deus ao ser perdida
tanto que na verdade ela compreendia quase todo o estado do Riogrande,
com exceção da região de Pelotas e Rio Grande de onde partiram os
europeus para guerrear pelo Império contra os Missioneiros e este povo
também contribui-o para a soma dos fatores que fazem do “Gaúcho um Raça,
uma Nação”. Por exemplo temos em São Borja Maria do Carmo, Santa
Missioneira e Profana, da Terra dos Presidentes, em Santo Ântonio das
Missões temos as histórias da Lenda da Figueira; Santo dos Tropeiros,
Uma Janelinha do Céu nas Missões ou Chapéu de Santo Antônio, na Buena
Terra Missioneira Bossoroca o Cemitério dos Cativos a Lenda da
Bossoroca e as histórias incriveis das Taipas de Pedra na região. Como
se faz um fantasma em Giruá com O Delator de Artur Arão, em Eugênio de
Castro tem a Lenda Lagoa da Mortandade - Lagoa do Chaine um lugar lindo e
Lenda do Tridente que uniu os Maragatos e Ximangos.
Em Sete de Setembro
tem Lenda Noiva de Sete de Setembro; O Sino De Sete, Se Toca Por Um,
Morrem Três, já São Paulo das Missões tem a Lenda Segredo entre Mãe e
Filho terra de orquidários com a Lenda da Orquídea, Roque Gonzales
Lenda Cerro do Inhacurutum e Porto Xavier nos trás história que
atravessam fronteiras como a Lenda do Monge e o Cerro Pelado; Cruz de
Pau Ferro, Lenda Peixe Dourado e lugares lendários como a Gruta de Todos
os Santos e o Espelho do Monge o Patrimônio Histórico da Humanidade em
São Miguel das Missões tem Lenda da Cruz de Caravaca, Lenda da M’boi
Guaçu - Cobra Grande de São Miguel e suas marcas negras pela torre nas
ruínas e bem como ali pertinho a Anti-homendagem JAZ e Sua Justiça.
Nesta terra onde nasce a raça chamada Gaúcha temos por si só todos os Mistério do Chimarrão e a Lenda Da Erva Mate, tudo o que envolve o que envolvem o Chimarrão em um roteiro, isso sem falar na mais bela lenda do Brasil O Negrinho do Pastoreio acompanhada do Boitatá - Protetora do Pampa Contra Incêndios, Lenda do Vinho, Lenda de Hortelã ou Lenda Alecrim. Em Santo Ângelo o Ritual do Anjo da Guarda Missioneiro e o Ritual da Lua Cheia e a Pitangueira que nos abençoam com uma verdadeira herança de cultura e se espalha por toda a Região Missioneira. Uma História de Ninar Indígena Sobre a Lua Cheia.
Lendas, um tema que sempre suscita interesse. Elas povoam o imaginário dos homens desde o berço, quando os bichos-papões e os homens-do-saco cruzam a infância e só se desalojam da cabeça na adolescência. Se bem que, nessa idade, tomam lugar no imaginário outros vultos como o lobisomem e os vampiros.
Todos os povos têm suas lendas. Elas fazem parte da
tradição de cada povo e traduzem, em última análise, sua cultura. E, em
que pesem as diferenças raciais ou geográficas, a lenda não difere, em
sua conceituação, aqui ou acolá.
Lendas missioneiras seriam aquelas que trazem em si figurações, paisagens, hábitos e costumes, tradições, tipo humano, crenças, circunstâncias e religiosidades encontradas especificamente na região dos antigos povos das Missões Jesuíticas da Província do Paraguai, que abarcava territórios hoje da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. Principalmente na Argentina e no Paraguai, as lendas que têm origem nas Missões Jesuíticas são numerosas, muito significativas, e bastante divulgadas por autores desses países. No Rio Grande do Sul, a lista de lendas missioneiras também não é pequena. O historiador Aurélio Porto registrou um momento em que as histórias fantásticas do imaginário missioneiro eram transmitidas da forma tradicional, a oralidade. Ele conta:
– “Na velha aldeia de São Nicolau, junto à
terra natal, ao cair das tardes, de um rancho solitário, que se
esboroava, subiam sons harmoniosos e doces de uma rabeca, como se fossem
de um órgão longínquo vibrando músicas religiosas. Era o velho João
Rabequista, índio centenário das Missões que tocava ainda, e nos contava
as lendas missioneiras de santos milagrosos e de virgens santas que
velavam os nossos sonhos e acariciavam, à noite, os nossos cabelos…”
Esse é o momento supremo da lenda que, como a conhecida história do
Lunar do Sepé, ou A Lenda de Sepé Tiaraju, é transmitida de geração em
geração pelo canto, pela trova, pela narrativa ao pé do fogo de chão dos
galpões de estância, ou dos ranchos perdidos nos fundos dos campos
missioneiros. E assim elas sobrevivem, rebrotam, florescem às vezes com
tintas um pouco diferentes, mas sempre cheias de mistério e colorido
próprio.
Uma amostragem breve de lendas missioneiras servirá para
ilustrar essa página da cultura das Missões. São lendas muito próximas
da cultura local e, às vezes, desconhecidas. Fiquem ligados nas
postagens em minhas redes sociais nas próximas semanas , onde irei
postar aqui de forma individual, as lendas que compõem esta cultura de
riqueza imensa e fazem parte da história do povo missioneiro. E que
atravessa gerações por toda sua história, que não merecem que sejam
apagadas de nossas memórias. Uma chama histórica que vive até hoje.
sábado, 30 de maio de 2020
Casa Lira - Hamburgo Velho!
O rebaixamento da Avenida General Daltro Filho, no início da década de 1920, fez com que essa casa, como as demais do entorno, ganhasse mais um piso. O, que, originalmente, era um pequeno porão foi transformado em dois espaços que puderam ser explorados como comércio. O próprio Samuel Diestschi instalou ali uma loja de instrumentos musicais, vendia brinquedos, partituras e discos, quase todos os artigos importados. Esse comércio fechou suas portas em 1948 com o falecimento do próprio Samuel.
A lira de metal, no alto da fachada, foi importada em 1905 por Dietschi junto a outra idêntica, instalada no antigo prédio da Sociedade Aliança. Na década de 80, a casa foi adquirida por Lisi Krewer, que ali instalou um atelier de costura, onde produzia roupas de couro, e bolsas, a Bolsas Europa.
Atualmente está instalado no local o ateliê e galeria da artista plástica Ariadne Decker
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Casa Major Luiz Bender - Hamburgo Velho!
Foi
construída por volta de 1875. Foi seu proprietário o Major Luiz Bender
(1845 - 1934). Está situada onde havia anteriormente uma casa em
enxaimel da Família Wachburguer.
Em 1885, Bender foi nomeado pelo Imperador Dom Pedro II para o posto de Major-comandante da primeira seção de infantaria da Guarda Nacional, com sede em São Leopoldo. Também foi membro de destaque do Partido Republicano Rio-Grandense.
Posteriormente o imóvel passou para a família Zottman. Na década de 1940, parte do imóvel foi alugada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Alguns anos mais tarde, a casa foi adquirida por Jorge Ondere Filho que nele instalou um bazar de objetos de decoração e material escolar. O nome do bazar era Casa Denise em homenagem a sua esposa Elaine Denise Von Berg.
Em 1885, Bender foi nomeado pelo Imperador Dom Pedro II para o posto de Major-comandante da primeira seção de infantaria da Guarda Nacional, com sede em São Leopoldo. Também foi membro de destaque do Partido Republicano Rio-Grandense.
Posteriormente o imóvel passou para a família Zottman. Na década de 1940, parte do imóvel foi alugada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Alguns anos mais tarde, a casa foi adquirida por Jorge Ondere Filho que nele instalou um bazar de objetos de decoração e material escolar. O nome do bazar era Casa Denise em homenagem a sua esposa Elaine Denise Von Berg.
Na década de 80, o imóvel teve diversos usos: ateliê de
arte em vidro, lancheira e residência. Em 1989, foi adquirida pelo
arquiteto João Ricardo Zink, que o restaurou, retomando suas feições
externas originais.
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Padaria Reiss - Hamburgo Velho!
O
prédio da Padaria Reiss foi projetado pelo arquiteto alemão Ernst
Seubert em 1921. O casal viajou para a Alemanha e adquiriu todo o
equipamento para a nova padaria, incluindo forno a vapor, provavelmente o
primeiro do gênero no estado. A nova padaria foi inaugurada em 1923,
toda mecanizada, a mais moderna da região.
Reiss nasceu na Alemanha
em agosto de 1877 e faleceu em Porto Alegre, em abril de 1941. Padeiro
de profissão, chegou no Brasil em 1904 e, já no ano seguinte, estava
instalado em Hamburgo Velho e casado com Karollina Kraemer, de
tradicional família local. Era comum os jovens, após os bailes,
passarem pela padaria para comer pão com linguiça, tomar café, cantar e
contar piadas com o padeiro Reiss. Dono de um profundo senso de
solidariedade, ajudou na criação dos sobrinhos, doou pão fresco, (pois o
velho era doado aos animais) para famílias carentes e fez doações para
bolsas de estudo.
Festeiro, sempre encontrava motivos para reunir
parentes e amigos para confraternizar, e inclusive presenteava seus
clientes com tortas quando completavam Bodas de Prata ou de Ouro.
Empreendedor, participou de feiras regionais e estaduais apresentando
seus produtos. Reiss introduziu o pão francês na região.
Casa professor Lanzer - Hamburgo Velho!
Construída
em meados do século XIX, a casa do professor Karl Lanzer permanece com
seus descendentes até os dias de hoje. O professor Lanzer emigrou para o
Brasil em 1859, com 18 anos de idade. Fixou residência em Hamburgo
Velho, onde se casou com Maria Schimitt, filha de João Pedro Schimitt. A
casa servia como residência e espaço comercial.
No mesmo ano em que chegou a Hamburgo Velho, foi admitido como professor de primeiras letras da escola da Comunidade Evangélica. Por seus conhecimentos musicais, foi convidado a fundar uma Sociedade de Canto. A "Eintrach" (Concórdia) reuniu cerca de 90 cantores. Lanzer foi seu primeiro regente.
A partir de 1884, a comunidade voltou a se mobilizar para a criação da nova sociedade de canto, o que aconteceu em 1888, com a fundação da "Frohsinn Gesangverein" - Sociedade de Canto Alegria (atual Sociedade Aliança). Lanzer foi regente e presidente até 1891, quando foi substituído por Júlio Kunz.
O professor Lanzer foi também juiz de paz, realizando Atos Oficiais, como casamentos em sua própria residência. Após seu falecimento, em 1927, a casa foi herdada pelo filho Abel Lanzer, que deram continuidade a casa de comércio.
Em 1964, a bisneta de Karl Lanzer, Ruth Norma Slegle, adquiriu o imóvel dos demais herdeiros e deu continuidade ao uso como residência e casa comercial.
No mesmo ano em que chegou a Hamburgo Velho, foi admitido como professor de primeiras letras da escola da Comunidade Evangélica. Por seus conhecimentos musicais, foi convidado a fundar uma Sociedade de Canto. A "Eintrach" (Concórdia) reuniu cerca de 90 cantores. Lanzer foi seu primeiro regente.
A partir de 1884, a comunidade voltou a se mobilizar para a criação da nova sociedade de canto, o que aconteceu em 1888, com a fundação da "Frohsinn Gesangverein" - Sociedade de Canto Alegria (atual Sociedade Aliança). Lanzer foi regente e presidente até 1891, quando foi substituído por Júlio Kunz.
O professor Lanzer foi também juiz de paz, realizando Atos Oficiais, como casamentos em sua própria residência. Após seu falecimento, em 1927, a casa foi herdada pelo filho Abel Lanzer, que deram continuidade a casa de comércio.
Em 1964, a bisneta de Karl Lanzer, Ruth Norma Slegle, adquiriu o imóvel dos demais herdeiros e deu continuidade ao uso como residência e casa comercial.
Casa médico Leonard Tschoepke - Hamburgo Velho!
A
casa foi construída na segunda metade do século XIX e os primeiros
moradores foram os integrantes da família Kroeff. Em 1896, se
estabeleceu na casa o médico Porto-Alegrense Leonard Tschoepke, que era
seguidor do método do padre Kneipp, da "cura através da água" na estação
de veraneio João Altmeyer, em Hamburgo Velho.
Leonard era considerado um excelente médico e trabalhou de forma dedicada quando, em 1918, a cidade foi duramente atingida pela gripe espanhola.
Posteriormente, o médico Gunther Schinke, que chegou ao Brasil em 1921 a pedido de seu pai, Dr. Karl Schinke, estabeleceu o seu consultório médico e residência também nesse imóvel.
A casa foi adquirida pelo arquiteto Ernst Seubert por volta de 1930. O seu genro Henrique Frederico Strigleder instalou no porão da casa uma torrefação de café. Entre 1939 e 1942, no mesmo local, funcionou a fábrica de calçados de Alba Blauth. Em 1942, Luiz Henrique Blauth comprou a casa dos herdeiros de Seubert. Na casa ainda existe testemunhos do consultório médico. Foi restaurada recentemente pelo médico Jorge dos Santos e sua esposa Arlete dos Santos.
Leonard era considerado um excelente médico e trabalhou de forma dedicada quando, em 1918, a cidade foi duramente atingida pela gripe espanhola.
Posteriormente, o médico Gunther Schinke, que chegou ao Brasil em 1921 a pedido de seu pai, Dr. Karl Schinke, estabeleceu o seu consultório médico e residência também nesse imóvel.
A casa foi adquirida pelo arquiteto Ernst Seubert por volta de 1930. O seu genro Henrique Frederico Strigleder instalou no porão da casa uma torrefação de café. Entre 1939 e 1942, no mesmo local, funcionou a fábrica de calçados de Alba Blauth. Em 1942, Luiz Henrique Blauth comprou a casa dos herdeiros de Seubert. Na casa ainda existe testemunhos do consultório médico. Foi restaurada recentemente pelo médico Jorge dos Santos e sua esposa Arlete dos Santos.
Um pouco mais sobre Baitaca!
Baitaca,
nome artístico de Antônio César Pereira Jacques (São Luiz Gonzaga, 23
de dezembro de 1965 é um cantor e compositor brasileiro de música
tradicional gaúcha (estilo "galponeiro") Em suas composições, algumas
letras são em duplo sentido e contam histórias sobre a vida no campo.
Baitaca nasceu na localidade de Rincão dos Pintos, interior do município de São Luiz Gonzaga. Herdou o apelido de seu avô, cujo nome refere-se à maitaca, ave da família dos psitacídeos. Aos 14 anos de idade, conquistou o primeiro lugar em um concurso de trovas na categoria mirim no CTG Sinos de São Miguel. Passou a trabalhar como peão de estância e, nas horas vagas, compunha e cantava. Também em Porto Alegre, trabalhou como servente de obras fazendo trovas enquanto lidava com o seu patrão na época, Paulo Alves (Paulinho).Em 1996, aos 31 anos, fez seu primeiro registro fonográfico em uma fita cassete e, no ano seguinte, lançou seu primeiro álbum: Destrinchando o Bagualismo.Tornou-se conhecido com as canções "História do Tico Loco" "Secretário de Obra" , "Reformando a Muié Velha" e "Do Fundo da Grota", seu principal e maior sucesso já inclusive gravado por inúmeros artistas. Em 2014, foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Vacaria, que lhe concedeu o Troféu Candeeiro Farrapo.
Sua discografia conta com as seguintes obras:
Álbuns de Estúdio/Ao vivo/Coletâneas:
1997 - Destrinchando o Bagualismo
2001 - História do Tico Louco
2001 - Rodeio Campeiro
2002 - Meu Rio Grande é Deste Jeito (Volume 2)
2003 - Vida de Campeiro
2006 - Bailanta da Boneca
2008 - Baitaca Canta Francisco Vargas
2009 - Marca de Campo
2010 - Estampa de Galpão
2012 - Da Doma Pro Rodeio
2013 - Campeiro Não Tem Enfeite
2016 - De Campeiro Pra Campeiro
2019 - Galponeiro e Aporreado
2007 - Baitaca - Ao Vivo
2005 - Para Sempre Sucessos
2014 - O Melhor de Baitaca ( Volume 1)
DVDs:
2010 - Reformando a Muié Velha
2012 - Do Fundo da Grota
Baitaca nasceu na localidade de Rincão dos Pintos, interior do município de São Luiz Gonzaga. Herdou o apelido de seu avô, cujo nome refere-se à maitaca, ave da família dos psitacídeos. Aos 14 anos de idade, conquistou o primeiro lugar em um concurso de trovas na categoria mirim no CTG Sinos de São Miguel. Passou a trabalhar como peão de estância e, nas horas vagas, compunha e cantava. Também em Porto Alegre, trabalhou como servente de obras fazendo trovas enquanto lidava com o seu patrão na época, Paulo Alves (Paulinho).Em 1996, aos 31 anos, fez seu primeiro registro fonográfico em uma fita cassete e, no ano seguinte, lançou seu primeiro álbum: Destrinchando o Bagualismo.Tornou-se conhecido com as canções "História do Tico Loco" "Secretário de Obra" , "Reformando a Muié Velha" e "Do Fundo da Grota", seu principal e maior sucesso já inclusive gravado por inúmeros artistas. Em 2014, foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Vacaria, que lhe concedeu o Troféu Candeeiro Farrapo.
Sua discografia conta com as seguintes obras:
Álbuns de Estúdio/Ao vivo/Coletâneas:
1997 - Destrinchando o Bagualismo
2001 - História do Tico Louco
2001 - Rodeio Campeiro
2002 - Meu Rio Grande é Deste Jeito (Volume 2)
2003 - Vida de Campeiro
2006 - Bailanta da Boneca
2008 - Baitaca Canta Francisco Vargas
2009 - Marca de Campo
2010 - Estampa de Galpão
2012 - Da Doma Pro Rodeio
2013 - Campeiro Não Tem Enfeite
2016 - De Campeiro Pra Campeiro
2019 - Galponeiro e Aporreado
2007 - Baitaca - Ao Vivo
2005 - Para Sempre Sucessos
2014 - O Melhor de Baitaca ( Volume 1)
DVDs:
2010 - Reformando a Muié Velha
2012 - Do Fundo da Grota
19 de Abril - Dia de comemorações e homenagem a cultura indígena
O
dia do índio, que comemoramos na data de 19 de abril, foi instituído em
1943 através do decreto 5540 durante o governo do presidente Getúlio
Vargas. A história e origem desta data se deu a ocorrência em 1940 com a
realização do primeiro congresso interamericano indigenista, no
município de Patzcuaro, no estado de Michoacan, no México. Os indígenas
haviam boicotado os primeiros dias do evento, temendo como represálias
que suas reinvindicações não fossem ouvidas pelos brancos. Durante o
evento, foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, sediado no
México, com o objetivo o zelo aos direitos indígenas na América.
Inicialmente, o Brasil não aderiu completamente a sua criação e
reconhecimento. Isso somente ocorreu a intervenção de Marechal Rondon em
1940, acatando a determinação do congresso.
Casa de Irene e Emílio Hoffmann - Hamburgo Velho. Conheça!
O imóvel foi construído em 1945, projeto do arquiteto alemão Bruno Kurschick para residência do casal Emílio Hoffman e Irene Luíza Schimitt Hoffman. A filha Carmen Hoffman Haas é a atual proprietária. Em 1950, anexo a casa, foi construído um espaço comercial batizado de Bar Maracanã em homenagem ao recém inaugurado Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a Copa do Mundo de 1950, realizada em nosso país.
Os Hofman, foram por décadas, os artistas de Hamburgo Velho. Irene era soprano lírico e, Emílio, violonista e barítono. Onde houvesse na cidade concerto, ópera ou recital, de alguma forma o casal estava envolvido. Irene também participou como solista de importantes acontecimentos musicais em Porto Alegre, cantando em palcos, como o Theatro São Pedro.
Emílio, além de músico, era comerciante e proprietário da casa lotérica "Olá Olá" que funcionava ao lado do Bar Maracanã. O nome da lotérica, vem da forma bonachona e simpática de Emílio cumprimentar a todos com um sonoro "Olá, Olá!"
O casal inicialmente residia na casa ao lado da Fundação Scheffel, onde Irene quebrava o silêncio do lugar com seus estudos de canto. O artista Scheffel, ainda menino, sentava no muro do outro lado da rua para assistir a esses momentos, num misto de encantamento e espanto. Na lotérica dos Hofmann, existe uma Deusa da fortuna pintada pelo artista Scheffel por encomenda do casal, como forma de incentivar o jovem artista.
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O Primeiro CTG Gaúcho fundado e um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul: 35 CTG!
O primeiro CTG do Rio Grande do Sul foi o 35 CTG, fundado em 1948, a partir dos estudantes do Colégio Júlio de Castilhos.
Além
de criar uma tradição gaúcha, era preciso desenvolver a cultura
rio-grandense. Foi dentro deste espírito que nasceu a Ronda Crioula,
estendendo-se do dia sete ao dia vinte de setembro, aproveitando a
“Semana da Pátria”, e fazendo o “Fogo Simbólico da Pátria” se
transformar em “Chama Crioula”, como símbolo da união indissolúvel do
Rio Grande à Pátria.
Paixão Cortes, um dos líderes do movimento, foi
convidado para montar guarda de gaúchos pilchados em honra ao herói
farrapo David Canabarro, porque seriam trazidos os restos mortais do
herói de Santana do Livramento para Porto Alegre.
Paixão Cortes,
então, reuniu um piquete de oito gaúchos, e no dia cinco de setembro de
1947 prestaram a homenagem a Canabarro. Este piquete é conhecido como
“Grupo dos Oito”, o qual foi a semente que levou à criação do primeiro
CTG rio-grandense.
Em 24 de abril de 1948, começou-se a realizar
conferências, grupos de estudos, já com o CTG constituído em movimento.
As atividades se dariam no auditório da FARSul.
O 43º Congresso
Tradicionalista Gaúcho reconheceu todos os fundadores do 35 CTG como
pioneiros do Tradicionalismo organizado. Paixão Cortes foi o primeiro
patrão de honra e o patrão oficial foi Antônio Cândido da Silva Neto,
sendo Glaucus Saraiva patrão quando da fundação.
Antônio Fagundes
assumiu em 1956 a patronagem do 35 CTG, com apenas 21 anos de idade. O
nome deste Centro de Tradições foi escolhido em homenagem à Revolução
Farroupilha, que teve seu início em 1835. A entidade se destacou pelo
modelo organizativo do desenvolvimento tradicionalista, até porque
outras entidades possivelmente já existissem, mas não para propagar o
Rio Grande do Sul como cultura. Por isso o 35 CTG é considerado o
pioneiro a levar o tradicionalismo do Rio Grande além das fronteiras.
Portanto, a tradição gaúcha dos CTGs se tornou um marco histórico do
século XX no Rio Grande do Sul como a principal cultura do estado.
Um pouco sobre Telmo de Lima Freitas. Vale a pena conhecer!
Filho
do oficial do exército Leonardo Francisco Freitas e da campeira Mariana
de Lima Freitas, Telmo desde cedo demonstrou que seguiria a carreira
musical. Aos dois anos de idade, estampou a capa da Revista Cacimba
tendo na mão um cavaquinho, presente de sua madrinha. Mais tarde,
recebeu um violão de presente de um amigo.
Aos 14 anos, participou do grupo Quarteto Gaúcho. Nos anos 50, apresentou o programa gauchesco Porongo de Pedra, na Rádio ZYFZ-Fronteira do Sul, de São Borja sua terra natal de nascimento. Em 1969, participou do primeiro Festival de Música Regionalista organizado pela Rádio Gaúcha.
No cinema, participou do filme A Lenda do Boitatá.
Em 1973, lançou seu primeiro disco, intitulado O Canto de Telmo de Lima Freitas. Morou durante anos em Uruguaiana e outras cidades do interior como por exemplo Itaqui, durante 4 anos aonde se aposentou como agente da policia Federal.Rio Grande do Sul.
Com seus amigos Edson Otto e José Antônio Hahn, criou o grupo Os Cantores dos Sete Povos, com o qual conquistou o troféu Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1979, com a canção Esquilador. Com o grupo, Telmo participou das 11 primeiras edições do festival.
Em 1980, lançou Alma de Galpão, produzido de maneira independente e financiado pelo grupo Olvebra.
Com o álbum A Mesma Fuça, recebeu o Troféu Açoriano em duas categorias: Melhor Compositor e Melhor CD Regional. É autor do livro de poesias crioulas "De Volta ao Pago", lançado pela Gráfica e Editora Treze de Maio.
Em 2006, Telmo gravou uma compilação de sua discografia, denominada Aparte, com a participação de seus familiares e de antigos parceiros, como Joãozinho Índio, Luiz Carlos Borges e Paulinho Pires.
No começo de sua carreira conciliou-a com diversas outras profissões. Foi enfermeiro, peão de estância e trabalhou em lavouras de arroz, além de ter sido agente da Polícia Federal de Porto Alegre.
Aos 14 anos, participou do grupo Quarteto Gaúcho. Nos anos 50, apresentou o programa gauchesco Porongo de Pedra, na Rádio ZYFZ-Fronteira do Sul, de São Borja sua terra natal de nascimento. Em 1969, participou do primeiro Festival de Música Regionalista organizado pela Rádio Gaúcha.
No cinema, participou do filme A Lenda do Boitatá.
Em 1973, lançou seu primeiro disco, intitulado O Canto de Telmo de Lima Freitas. Morou durante anos em Uruguaiana e outras cidades do interior como por exemplo Itaqui, durante 4 anos aonde se aposentou como agente da policia Federal.Rio Grande do Sul.
Com seus amigos Edson Otto e José Antônio Hahn, criou o grupo Os Cantores dos Sete Povos, com o qual conquistou o troféu Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1979, com a canção Esquilador. Com o grupo, Telmo participou das 11 primeiras edições do festival.
Em 1980, lançou Alma de Galpão, produzido de maneira independente e financiado pelo grupo Olvebra.
Com o álbum A Mesma Fuça, recebeu o Troféu Açoriano em duas categorias: Melhor Compositor e Melhor CD Regional. É autor do livro de poesias crioulas "De Volta ao Pago", lançado pela Gráfica e Editora Treze de Maio.
Em 2006, Telmo gravou uma compilação de sua discografia, denominada Aparte, com a participação de seus familiares e de antigos parceiros, como Joãozinho Índio, Luiz Carlos Borges e Paulinho Pires.
No começo de sua carreira conciliou-a com diversas outras profissões. Foi enfermeiro, peão de estância e trabalhou em lavouras de arroz, além de ter sido agente da Polícia Federal de Porto Alegre.
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