Nas décadas seguintes a cidade continuou seu desenvolvendo. O crescimento do setor Coureiro - Calçadista foi tão intenso a partir de 1960 que faltava mão de obra frente a demanda de trabalho nas fábricas. Esta situação atraiu milhares de pessoas de municípios do interior pra cá. Nesta época, todos que chegavam aqui rapidamente conseguiam emprego. Isso gerou um clima de empolgação na população e trouxe ainda mais pessoas para cá. Este movimento migratório fez com quê o território urbano da cidade fosse muito mais ocupado, chegando a faltar lugar adequado para alojar as pessoas.
Visando suprir a necessidade de mão de obra, algumas lideranças locais permitiram a ocupação irregular de terras também nesta época, ocorreram muitas invasões. A ocupação desordenada foi tanta que gerou diversos problemas como a favelização, o transporte público insuficiente e sérias deficiências na infraestrutura da cidade. Até o fim da década de 1980, a população da cidade mais do que triplicou, mas havia empregos e renda para viver. O problema surgiu com a crise do setor Calçadista, que gerou desemprego. Após sucessivas crises e oscilações cambiais, a indústria na região se transformou e diminuiu a vocação exportadora, o que gerou o fechamento de metade das vagas de emprego.
O novo cenário presente na economia Hamburguense levou a cidade na diversificação da economia. Novo Hamburgo, atualmente, é toda como uma cidade que aprendeu a vencer uma crise que parecia insuperável. Nosso povo trabalhador nunca desistiu, mesmo quando tudo parecia perdido.
Hoje a cidade de Novo Hamburgo é multicultural, formada por diversas etnias e que se destaca na educação, na cultura, no turismo rural e religioso, no comércio, na saúde, na indústria, nos esportes, nas feiras e muito mais.
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